A vasectomia é um método contraceptivo masculino eficaz e seguro. Menos agressivo do que a ligadura das trompas (feminino), esse procedimento pode trazer muitos benefícios para homens ou casais que não pretendem mais ter filhos.
Na cirurgia, os canais deferentes são fechados e suas pontas são cauterizadas, o que impede a saída do esperma. Por ser uma cirurgia simples e rápida, não há a necessidade de internação do paciente.
Mesmo sendo muito comum, a vasectomia ainda causa muita insegurança entre a população masculina.
Abaixo, confira algumas respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o procedimento.
A vasectomia causa impotência?
Não. Além de não causar impotência sexual, a vasectomia também não interfere no prazer durante as relações. As sensações continuam as mesmas, assim como o orgasmo e a ejaculação.
Há casos em que o desempenho sexual melhora após a cirurgia.
O efeito é imediato?
A vasectomia não pode ser encarada como um procedimento de efeitos imediatos. Por isso, a recomendação é de que, mesmo após passar pela cirurgia, o homem pode permanecer com alguns espermatozoides nos canais deferentes; isso é normal.
O mais seguro é aguardar de 3 a 4 meses para realizar um espermograma (exame que vai detectar a ausência total dos espermatozoides).
Dá para reverter?
Apesar de ser um procedimento mais minucioso e delicado, é possível reverter a vasectomia, através do religamento dos ductos cortados.
As chances de sucesso dessa reversão dependem do tempo que se passou desde que o procedimento foi feito e da técnica utilizada pelo cirurgião.
O procedimento é eficaz?
O procedimento é o mais eficaz em comparação a outros métodos contraceptivos, tendo uma taxa de sucesso acima dos 99%.
A vasectomia é tão eficaz que alguns países utilizam o método para manter o controle de natalidade.
Vasectomia em Brasília
O Dr. Gilvan Furtado é médico graduado na Universidade do Planalto Central (UNICEPLAC) e realizou sua Residência Médica em Urologia, no Hospital de Base do DF, e em Cirurgia Geral, no Hospital Regional do Gama. É pós-graduado em Uro-oncologia, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e pós-graduado com latu sensu em Cirurgia Minimamente Invasiva (Laparoscópica e Robótica), pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Sírio Libânes, em São Paulo