Disfunção erétil: qual sua relação com a doença cardiovascular?

Muitos estudos têm demonstrado alguma relação entre a disfunção erétil (DE) e as doenças cardiovasculares (DCV). Ambas possuem os mesmos fatores de risco. Foi identificado que a disfunção erétil aumenta em 40% o risco de desenvolver doença cardíaca, independentemente de outros fatores já bem conhecidos, como aumento da idade, hipertensão, diabetes e tabagismo.

Está cada vez mais claro que esses fatores de risco cardiovasculares estão também relacionados à disfunção erétil, como diabetes, altos níveis de colesterol, obesidade, tabagismo, pressão alta, ansiedade e depressão, desencadeando patologias do envelhecimento e promovendo baixos níveis de testosterona, que é o principal hormônio masculino.

Ao omitir e muitas vezes até negar a dificuldade de ereção, o homem pode estar abdicando de identificar um potencial marcador de doenças cardiovasculares. E essa é a principal causa de mortalidade em todo o mundo”.

A DE poderia ainda ser um sinal precoce de problemas cardíacos no futuro, agindo como um autêntico marcador de risco para a DCV, até mesmo anos antes de um infarto.

Grandes pesquisas já demonstraram que o risco de angina e/ou infarto do miocárdio chega a ser 80% maior em comparação com pessoas sem problemas de ereção, evidenciando ainda que homens jovens com essa disfunção (até os 40 anos) têm risco ainda maior de doença coronariana no futuro.

Em nosso meio ainda enfrentamos preconceito e tabus que podem trazer prejuízos que vão além da questão emocional. Ao omitir e muitas vezes até negar a dificuldade de ereção, o homem pode estar abdicando de identificar um potencial marcador de DCV. E essa é a principal causa de mortalidade em todo o mundo.

Como vimos, desde muito cedo (antes dos 40 anos) a DE já pode se manifestar. Com a ideia errônea de buscar o urologista mais tardiamente, os danos podem se potencializar.

Em razão desse aspecto fisiopatogênico, deve-se estimular os homens a relatar eventuais problemas de DE aos seus cardiologistas também e, no sentido inverso, encorajar os cardiologistas a indagarem seus pacientes a respeito da função erétil.

Dr. Roberto Borges – Porto Alegre, RS

Fonte: https://portaldaurologia.org.br/publico/noticias/disfuncao-eretil-qual-sua-relacao-com-a-doenca-cardiovascular/

1 Comentário. Deixe novo

  • Conceição José de Santana
    20/07/2024 08:33

    Queria saber se o meu marido tem algum tipo de DE, pois quando vamos fazer sexo o membro dele fica rígido, mas depois de uns 30 segundos que penetra fica mole e dificulta a relação. Por favor me responda.

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Leia também:

Uro-oncologista em Brasília

Especializado no tratamento de cálculo renal, câncer de próstata, infecção urinária e na realização de vasectomia.